quinta-feira, 15 de novembro de 2007

Tudo bem... Meu outro post ficou meio feminino demais... Mesmo deixando a minha “marca escrota”, acharam que foi uma das plebéias cobalísticas aqui quem postou. Por isso volto agora, menos de um dia depois, pra falar de um artista que tem mais a ver com meu apurado gosto musical.

Na verdade não deu pra pensar em algo interessante ou pra procurar uma notícia inédita... Por isso, volto aos tempos de Faculdade e trago uma notícia que marcou minha turma na época: Agepê morreu! Sim, morreu, mas deixou saudade em nossas memórias oitentistas... Ao menos, aos que viam o programa do Chacrinha (e genéricos) ou aos que, como eu, viviam na casa de tias que ouviam a 98FM ou a Alvorada FM.


Trago aqui apenas uma curiosidade... Vocês sabem por que o nome artístico dele era Agepê? Como diz o “wikipédia” o nome artístico “decorre da pronúncia fonética das iniciais do nome verdadeiro”: Antônio Gilson Porfírio. Sensacional! (Fala sério... A coisa é meio óbvia, eu sei, mas você já tinha parado pra pensar?)


O mito Agepê, que vendeu um milhão e meio de cópias com um único disco (Disco de diamante? De platina? De adamantium?), ficou marcado por um único hino: “Deixa eu te amar, faz de conta que sou o primeiro...” Mas não foi apenas esse o sucesso de nosso sambista. “Menina dos cabelos longos”, “Cheiro de primavera”, “Me leva”, “Moça criança” fizeram parte de uma carreira voltada exclusivamente para o romantismo popular.

Mas por que este lunático está falando tudo isso? O que trouxe à sua memória tão ritmada figura? Fato é que baixei há pouco tempo o grande hit “Cama e Mesa” na voz de Agepê. A composição da música é de Roberto Carlos, a versão mais conhecida também, mas foi a versão de Agepê que mexeu com minha memória afetiva. E por isso quis trazê-lo também para vocês, teóricos cobalísticos.

OBS: Para quem não conhece a música e não quer perder tempo baixando, vai uma noção do quanto ela faz parte da cultura popular brasileira: uma das cenas mais clássicas do filme “Romance da Empregada”, de Bruno Barreto (1988), é a que as amigas de Fausta, a empregada principal, cantam juntas a tal música, voltando para casa num trem (ou algo do tipo). Mais popular, impossível!

5 comentários:

Juliana Aquino disse...

Caro Alan,
esta plabéia cobalística (amei isso) vem dizer que parte de sua infância teve como fundo musical Agepê entre outros clássicos da música nacional!!
Sorry pelo post anterior!!
beijossssss

Ludmila disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Ludmila disse...

Graaaaande Agepê! "Quero te pegar no colo, te deitar no solo e te fazer mulher!!!!" É o que há!!!
Bjs,
Lud

Phernando Faglianostra disse...

Ouvia muito Agepê também. Muitos o confundem, até hoje, com o Wando...

Valeu pelo Link e pela visita. Vou linkar vc(s?)lá.

Grazy Vedder disse...

As músicas são boas sim...pena que ele foi cantor de um disco só...pelo menos, o que me lembro!