domingo, 31 de maio de 2009

...Got Talent 2

Eis que a terceira edição do Britain´s Got Talent chegou ao final.


A meu ver, apenas dois injustiçados ficaram de fora da última etapa. Duas crianças... Que, por outro lado, terão outras boas oportunidades pela frente. Apesar disso, acredito que a justiça foi feita depois de tantas apresentações.

Todos ficaram comovidos com a história de Susan Boyle, cantora de timbre forte que nunca teve boas oportunidades. A vida desta senhora ganhou o mundo, emocionando e levantando, mais uma vez, a velha questão da aparência a frente de talento e vocação. A polêmica foi válida e o sucesso foi justo para a bem humorada escocesa.

Com popularidade comprovada pela internet, a cantora participou da primeira semi-final do programa de calouros e foi a óbvia vencedora. O público votou e colocou-a na final. Por mais que soubesse que isso seria inevitável, fiquei um pouco incomodado com a vitória de Susan. Parecia que o programa já tinha uma vencedora e o resto dos participantes estava ali apenas para mantê-lo no ar.

Como já demonstrado em outro post, passei a acompanhar as audições do programa pelo youtube e pude conhecer os adversários da competição. Embora gostasse do exemplo de Boyle, vi muitos bons participantes. Participantes que considerava melhores... Pessoalmente, já havia escolhido três favoritos: os grupos Diversity e Flawless e o garoto Shaheen Jafargholi. Como entretenimento, achava os números mais empolgantes, mas me sentia frustrado ao lembrar que uma versão feminina de Paul Potts, o vencedor da primeira edição do programa, estava no páreo.

Confiando na veracidade do resultado do programa, a final de ontem trouxe a confirmação de que o público britânico estava comigo. Colocou o talento e a criatividade além da popularidade e coroou o grupo de dança Diversity como grande vencedor da edição mais comentada do Got Talent inglês. Fiquei feliz com a notícia.

Se fosse no Brasil, provavelmente Susan Boyle teria vencido. O povo brasileiro é emocional o bastante para deixar que o peso da história de vida pese sobre o talento (no caso, não apenas pela história de vida, mas pela influência da popularidade... Porque ninguém sabe quais dificuldades os demais participantes enfrentaram) . Mas o povo britânico, talvez mais racional (e rabugento, como eu), fez jus ao nome do programa.

Não sei o que os leitores vão achar... Não sei se sou muito exigente, como o famigerado Simon Cowell (por mim, Susan Boyle viria em terceiro ou quarto). Mas deixo aqui os links das apresentações do grupo vencedor para minha defesa (a incorporação dos vídeos foi desativada).

http://www.youtube.com/watch?v=MPcGy77Gru8
http://www.youtube.com/watch?v=5pg3fvanDDc
http://www.youtube.com/watch?v=KJIz8BgRQc0

Um comentário:

Sandra disse...

Olá, gostei do teu blog e resolvi seguí-lo. Eu acompanhei o programa ao vivo pela net e estava torcendo pra Shaheen Jafargholi e Susan Boyle. Fiquei surpresa que nem o Shahenn ficou entre os três. Não gostei do Diversity chegar em primeiro lugar. Como vc disse, nós brasileiros vamos pro lado da emoção. Se fosse aqui com certeza a Susan venceria este programa... Um grande beijo, e passarei sempre por aqui.