sexta-feira, 30 de novembro de 2007

Ultrapassando o limite da pieguice...

A Grazy fez um post contando sua saga, mas, ali no meio, falou de alguns amigos. Os amigos que fez durante a jornada... Quem diria que a Grazy poderia ser tão emocional?

Apesar de não-sentimental, sou passional quando quero... Por isso, apareceu a inveja: “Ela falou dos amigos dela?... Quero falar dos meus também, pô!...” A mesma inveja que alguns amigos, que leram a postagem na qual citei uma amiga da Facha, deixam escapar sem querer quando lêem o que escrevo e comentam: “aquilo que você falou nesse outro post, tem a ver um pouco comigo, né?” Pois é... Carentes somos todos. E por isso resolvi falar um pouco de amizade. Piegas e, sim, sentimental. (A partir daqui, imaginem “Emoções” de Roberto Carlos ou “Amigo” dele e do Erasmo, como fundo musical).

Sendo um ser escroto, posso dizer: o meu Pearl Jam são meus amigos. Nada contra os ídolos de nossa amiga roqueira, nem com a paixão dela pela banda. Pelo contrário... Acho até interessante ver essa devoção. Apenas uso dela pra ilustrar a importância que essas pessoas - os benditos amigos - vão tomando em nossas vidas...

Quando era mais novo (mais porque ainda sou novo, e não velho como o Galvão...), tinha poucos. Era mais tímido, tinha mais cara de NERD do que hoje, e poucos realmente buscavam uma identificação ou demonstravam querer amizade com aquele pequeno e raquítico garoto de óculos (síndrome de Harry Potter). Na adolescência, os canais aumentaram, mas também foram poucos os que continuaram amigos. Poucos, porém fiéis.

Foi na Faculdade que conheci pessoas como Galvão, Graziella, Ludmila, Clarissa e tantos outros. O mais interessante foi perceber que eu poderia ser amigo de pessoas muito diferentes. Da mesma forma que existiam os mais intelectuais, aqueles que discutiam filmes e mídia, existiam os mais práticos e objetivos. Foi na Facha que decidi não mais me importar com tipos.

No post passado, nossa amiga ilhada falou de uma coisa que sempre me incomodou também: o se encaixar em grupos. Eu nunca me encaixei muito nesse ou naquele... Nem fui muito fã de panelinhas. E depois da Facha eu percebi que poderia usar isso a meu favor. Claro que existem pessoas com quem não me identifico, mas descobri que não precisava estar nesse ou naquele grupo pra conhecer pessoas. Descobri que o melhor é simplesmente conhecer pessoas, por mais diferentes que elas possam ser: Alternativos, “playboys”, boêmios, intelectuais, festeiros, roqueiros, funkeiros...

Vieram os trabalhos em áreas diferentes, trazendo pessoas bem diferentes. Mas o que consolidou mais esta descoberta foi a minha volta, depois de anos, ao EJC. Ao Encontrão, como vocês brincam. Lá a gente também pode parar pra pensar nisso... Porque lá também existem grupos. E eu me sinto hoje bem aceito por praticamente todos. Sou Lodo, da galera de Copa/Pré-night do Léo, sou da turma do Aniversário da Ana Flávia, sou “Banana”, da Máfia Malvada e por aí vai... (E hoje sou também do Próximo Passo... Grupo “dissidente” do EJC.)

Não, eu não sou tão popular assim. Meu lado rabugento nem deixa muito. Não, eu não tenho tantas sociais assim... E sim, às vezes eu até gosto de fazer o tipo sociável. Mas não porque sou metido (um pouco,vai...), mas sim porque tudo passa por aí. Tudo se justifica por aí... Depois de tanta dificuldade, principalmente financeira e profissional, o que eu - vale pra todos nós, claro - poderia levar da vida hoje são realmente esses amigos. O convívio com eles. E por que não ser um pouco metido e me orgulhar disso?

Termino aqui falando dos Plebeus, claro... Grupo que foi, em sua maioria, da Facha, mas que só conheci através de Galvão (vulgo Léo) e Graziella, anos depois de formado. Sem dúvida já é mais um grupo reconhecido com o tempo. Mais uma conquista. E acho que esse blog veio em boa hora... Porque todos nós queríamos, no fundo, colocar certas opiniões, fazer certos desabafos, mas não tínhamos por onde. Blogs são geralmente meios muito solitários, onde uma pessoa expõe sua vida, e pode até receber comentários sobre, mas dificilmente dialoga do jeito que estamos fazendo... Se cada um aqui tivesse o seu, individualmente, a coisa não teria a graça que está tendo... Só tem graça, porque não somos um... Somos amigos e somos diferentes. Graças a Deus.

Que venham mais posts. E mais sociais, na Cobal, ou seja lá onde for...

OBS1: Pra poupar meu tempo, já considerem essa a minha mensagem de Natal, uma época em que também ficamos mais piegas.
OBS2: Diana, não poderia falar dos três dedinhos... hehehe Mas sinta-se citada. Dessa vez, também foi pensando em você! hehe

2 comentários:

Juliana Aquino disse...

Amigo Alan!!
Que post mais sentimental!! Na hora me veio a música cantada por Nelson Gonçalvez.. "Sentimental eu sou.." hehehe
Agora sério, ops será possível? hehe
Não, sério! Ótimo post!! Tbm não ligo para panelinhas, gosto de conhecer gente e adoro os meus mais diferentes amigos, os que se conhecem e os que ainda não se conhecem!!!!
Beijossssssssssssssssssss
Cacete, tenho que postar aqui!!

Grazy Vedder disse...

Puuuuxxxaaa Alan "Delon" fiquei emocionada!

Apesar de ter quebrado a "corrente" dos "não-sentimento", mostrou tudo o que realmente vc é p/ gente...um grande amigo, sincero, inteligente e suuuper divertido...apesar de vc se auto-denominar Rabujento!

Acho que tb vou começar utilizar este canal como forma de análise pessoal...foi tão "bão" escrever o post do Pearl Jam...algo realmente importante na minha e que, muito infelizmente mesmo, meus amigos não puderam estar juntos comigo para compartilhar!

A amizade e família é a energia que preciso para tocar a vida adiante!
Bjsssssssssssssssssss!

PS: A frase acima é parecida...mas juro que não fiz plágio de um certa campanha de uma certa empresa...rsrsrsr