quinta-feira, 27 de março de 2008

As árvores somos nozes...

Gente...antes de tudo gostaria de esclarecer que este post não é uma apologia ao vegetarianismo, é só uma msn de esclarecimento. Apesar do site que estou colocando aqui para visitarem ter um discurso crítico, NÃO condeno quem come carne, mas não gosto como sou tratada ao falar que NÃO como carne. Acredito que há muita resistência das pessoas em querer entender os motivos que levam a uma pessoa ao vegetarianismo, o que é e também de respeitar o seu posicionamento.

Clique e conheça o vegetarianismo.
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Sou contra aos veganos que condenam as pessoas que comem carne. No meu ponto de vista, comer carne é algo além da fisiologia, é cultural. É algo já intríseco em nossas vidas, tão normal quanto beber um copo d´agua ao sentir sede. Um hábito muito difícil de largar, até mesmo pq, a maioria das pessoas é feliz comendo o que come, apesar de ter um mínimo de consciência das várias conseqüências que existem ao se comer carne. É a mesma coisa que pedir a um fumante largar o cigarro, que não quer largar por gostar de fumar, mesmo sabendo que depois de anos pode desenvolver um câncer no pulmão.


Vegetarianos protestam na Indonésia / Manifestantes fazem alerta contra gripe aviária

Não como carne por questões de saúde, espiritual e pq sou contra matar um outro ser para saciar um capricho gastronômico nosso, mas ninguém é obrigado a pensar dessa forma, e muito menos agir... Tudo que peço que respeitem o meu modo de viver da mesma forma que respeitam o meu gosto pela cor azul ou por gostar de café... Simples assim.


Ativista vegetariana realiza protesto nas ruas de Hong Kong



A modelo vegetariana Alícia Meyer, das Filipinas, é fotografada com biquini de alface para a campanha que a ONG Peta, um movimento pelo tratamento ético dos animais, realiza na Ásia


Bjs e inté!

4 comentários:

teoriasrabugentas disse...

Mulher-samambaia a da foto? hehehe Bem, nada contra você querer ser vegetariana. Opção é opção... Só lembro que planta também é ser vivo. Então, ao invés de dizer "matar um outro ser", diga "matar outro ser que possamos ver sofrer"... ou algo do tipo.

Grazy Vedder disse...

Desculpa Alan, mas todos me falam isso e não considero isso um argumento. Se fossemos pensar assim, então não teríamos uma folha de papel p/ escrever, uma cadeira p/ sentar ou uma roupa de algodão para vestir.

Planta se repõe (bicho não, um não pode ficar produzindo outro indefinidamente), e como vc disse, um “matar” que não causa sofrimento alheio p/ mim isso já me basta. Assim, ao meu ver, vc mesmo já respondeu o seu próprio argumento.

Mais c'est la vie...se pudesse vivia de luz, mas infelizmente estamos preso á esta matéria chamado corpo e precisamos alimentá-lo de forma adequada e responsável até um momento que ele se vire contra nós e desista de funcionar....não tem jeito.

teoriasrabugentas disse...

eu já respondi meu argumento... isso foi proposital.
Em todo caso, sim, não teríamos folha de papel, lapis etc. Embora isso não se faça de alface (não comemos a mesma coisa que usamos pra escrever), tb não considero argumento dizer que se repõe... Pq o que estamos vendo hoje em dia é que a suposta reposição não é necessariamente indefinida e, em se tratando do que usamos pra escrever e afins (não falo exatamente da alface), o tempo de reposição tb não é tão rápido... São anos pra uma árvore crescer novamente... Mas, enfim. Só quis dizer que seu ponto de vista é válido, politicamente correto, melhor que o nosso... Mas que se algum biólogo vier ler isso aqui (como a Fer, uma amiga que cuida de plantas), vai querer defender o dele tb hehehe

Grazy Vedder disse...

Mas quando falei de reposição eu falei sim de Alafce e afins, que possuem um reposição a curto prazo. Mas quando falei de mesa e afins, estou falando do fato que vc mencionou de matar um ser vivo sem sofrimento...tanto a árvore como a alface são seres vivos que morrem sem sofrimento, bem, a árvore morre sem sofrimento à grosso modo, pois o impacto sobre a natureza é grande...diferente da alface...